quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Ano novo, estratégia nova

O que você deseja em 2011? 
Paz, amor, saúde, felicidade, prosperidade.... tá bom? Eu desejo a todos pensamentos mais funcionais que nos permitam viver de forma mais feliz, satisfeita. Eu desejo pensamentos que nos tragam felicidade, que nos permitam amar e ser amados, que nos tragam paz, que nos levem à prosperidade e que, consequentemente, nos leve à saúde. Sinto assim como se desejasse algo mais concreto, mais detalhado. 
Desejar é muito bom, é um primeiro passo. Sonhar também. Me soam de forma parecida. Eu posso sonhar ter o emprego dos meus sonhos em 2011 ou comprar minha própria casa ou encontrar o homem/mulher da minha vida ou viajar o mundo...! Como a gente cansa de ouvir, sonhar não custa nada. Será mesmo?
Sonhar algo e não concretizar este sonho pode estar relacionado a diferentes motivos, claro. Pode ser algo que só seja mesmo realizável a longo prazo, que necessite de vários degraus para ser alcançado. Mas o prazo, claro, vai depender muito daquele que está determinando a altura e a quantidade dos degraus: o sonhador. Podemos estar falando de sonhos altamente realizáveis, mas que ficam ali, guardados, relegados ao canto da memória que crê na impossibilidade da sua realização.

Então, voltando à questão do custo dos nossos sonhos, pensemos: quando sonhamos estamos pensando em algo que desejaríamos para nós por algum motivo específico, provavelmente porque aquilo nos traria alguma emoção, em geral, positiva. Desejamos/sonhamos, por exemplo, viajar o mundo porque acreditamos que dessa forma seremos felizes, ou porque cremos que nessa viagem coisas importantes acontecerão e mudarão nossas vidas, ou porque achamos que a viagem irá nos fazer apagar alguma tristeza vivida. Massa. Mas... e se não fazemos nada para esse sonho todo se realizar? De que vale sonhar? Estamos gastando tempo, energia, pensamentos, muitas vezes até depositando alegrias nesses sonhos e nos frustrando... Podemos estar fazendo isso acreditando que são"irrealizáveis"...; se realmente são, troquemos então por sonhos "realizáveis"; mas antes disso, analise bem no que você crê, pois sua crença pode estar equivocada e pode estar minando oportunidades, e o pior, sonhos. Então, se é assim, crer porque crer, sonhar por sonhar, pode ter sim um custo. E pode ser alto e cruel. 

Não desejo que ninguém deixe de sonhar.... mas desejo que sonhemos coisas que faremos ser possível; que possamos decompor esse sonho em pedaços e que cada pedaço seja como sub-metas, as peças do quebra-cabeça que iremos juntando, mini realizações para atingir a meta maior, aquelaaa, o tal do sonho, que foi dividido para ficar mais fácil de ser alcançado.
Se estamos estabelecendo metas repetitivas todo ano, por não estarmos conseguindo realizá-las, mudemos então de estratégia; há algo de errado nela. 
Se sabemos que uma meta não é alcançável em um ano, então porque não estabelecer para esse novo ano a sub-meta? E pro outro, a sub-meta seguinte? E assim por diante? Acho que já estaremos andando muito. Não dá pra dar um passo maior que nossas pernas... fato... mas dá pra atingir a distância que for por meio de vários passinhos.

Que seu 2011 seja feito de muitos sonhos e de estratégias que se encaixem de forma a trazer toda aquela felicidade, prosperidade, paz e aquele amor desejados lá encima! 



Priscila Mendonça



quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

"Ninguém pode voltar atrás e fazer um novo começo. Mas qualquer um pode recomeçar e fazer um novo fim” Chico Xavier


Hoje eu quero começar a partir dessa frase de Chico Xavier. Bela frase, por sinal. Não só bela, mas cognitivamente falando (hehehe, mantendo o tema do blog) muito coerente!
Ela pode não ter aparentemente nada de fenomenal, por ser simples, mas tem. Pense bem. QUANTAS pessoas nós não conhecemos na vida que acreditam que por conta de acontecimentos específicos as coisas mudaram e não tem mais retorno, ou melhor, melhora? 
Mas por quê? Que "diabos" de poder um acontecimento pode ter pra determinar qualquer coisa? Ele é capaz de mudar direções, condições.... mas ele determina o fracasso ou sucesso do final de algo? É o acontecimento que tem todo esse poder? Será? Ou é a percepção que temos dele? A interpretação que damos a ele? O significado que lhe atribuímos?  
Se pensarmos que o acontecimento por si só é o chefão, o mandante, ok.... então estaríamos concordando com pessoas que acreditam que por conta de um determinado ocorrido, a vida perdeu o sentido e não existe mais solução pra ela. Afinal, ALGO aconteceu. 
Mas não... a vida pra ela não perdeu o sentido por conta do ocorrido, mas sim por causa do que ela percebe disso. Sendo mais clara e exemplificativa: se meu chefe me despede do emprego e eu penso que agora minha vida acabou, que não tem mais solução, que nunca mais vou conseguir um emprego? Como vou me comportar? Provavelmente,uma das possibilidades, é que vou me trancar em casa, ficar embaixo do edredon chorando, me lamentando de como a vida é ruim comigo...
E aí sim, não vou atrás de um novo emprego (afinal, penso que não vou conseguir, que sou incapaz), me isolo do mundo e acabo por realmente permitir que minha percepção da situação me leve a essa condição.
Mas, e se eu penso, quando meu chefe me demitiu láaa atrás, que: "provavelmente ele me demitiu porque não me encaixo neste cargo, assim, posso procurar um outro em que me encaixe melhor", ou que "não deu certo neste emprego, talvez ele não tenha gostado de mim, mas posso procurar outro em que me der bem"; ou que "talvez eu não tenha sido boa nesse cargo, ou fiz algo de errado, mas posso aprender com esse erro pra acertar no próximo emprego".... etc?
Qual seria um comportamento possível diante disso? Eu iria pra casa, talvez chorar, ficar triste por não receber a grana do emprego por um tempo, mas, com meu pensamento de que eu posso encontrar algo em que me dê bem, de que um possível erro pode me preparar melhor pra um cargo futuro, que o chefe pode não ter gostado de mim - afinal, pessoas às vezes não gostam das outras por diversos motivos - mas que eu posso encontrar outro chefe que goste, etc... eu levantaria da cama, iria atrás de um emprego novo, poderia botar meu currículo em diversos outros locais, procurar contatos, entre outras coisas! 
Ou seja.... o acontecimento foi o mesmo - o chefe demitiu - mas a percepção da situação foi diferenciada e ISSO sim, fez toda diferença no resultado final. O final foi alterado, sem no entanto, mudar o início, que em geral, nas diversas situações da vida, não pode ser alterado.

E essa é a força e poder do nosso pensamento. Ele não é milagroso, não traz coisas ou afasta diretamente; mas indiretamente sim, pois é ele que vai direcionar nosso comportamento, o qual, por sua vez, vai nos trazer ou afastar coisas.

(Priscila Mendonça)

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Rir é correr risco de parecer tolo.
Chorar é correr o risco de parecer sentimental.
Estender a mão é correr o risco de se envolver.
Expor seus sentimentos é correr o risco de mostrar seu verdadeiro eu.
Defender seus sonhos e idéias diante da multidão é correr o risco de perder as pessoas.
Amar é correr o risco de não ser correspondido.
Viver é correr o risco de morrer.
Confiar é correr o risco de se decepcionar.
Tentar é correr o risco de fracassar.
Mas os riscos devem ser corridos, porque o maior perigo é não arriscar nada.
Há pessoas que não correm nenhum risco, não fazem nada, não têm nada e não são nada.
Elas podem até evitar sofrimentos e desilusões, mas elas não conseguem nada, não sentem nada, não mudam, não crescem, não amam, não vivem.
Acorrentadas por suas atitudes, elas viram escravas, privam-se de sua liberdade.
Somente a pessoa que corre riscos é livre!
(Seneca)

  E tudo isso está permeado pelo que pensamos sobre cada um desses conceitos: o que pensamos do amor, da confiança, da tentativa, do choro, do riso.... Se pensamos que ao chorarmos seremos zombados, que amando poderemos perder e sofrer, que tentando poderemos fracassar e assim sermos tidos como fracos, que rindo estarão pensando que somos tolos...etc, estaremos correndo o grande risco de não correr riscos e nos tornarmos prisioneiros dos nossos pensamentos. Portanto, cuidado!! Nosso pensamento tanto pode nos aprisionar, como pode nos libertar para uma vida mais funcional. Faça sua escolha!
                                                                                                                              (Priscila Mendonça)