quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Rir é correr risco de parecer tolo.
Chorar é correr o risco de parecer sentimental.
Estender a mão é correr o risco de se envolver.
Expor seus sentimentos é correr o risco de mostrar seu verdadeiro eu.
Defender seus sonhos e idéias diante da multidão é correr o risco de perder as pessoas.
Amar é correr o risco de não ser correspondido.
Viver é correr o risco de morrer.
Confiar é correr o risco de se decepcionar.
Tentar é correr o risco de fracassar.
Mas os riscos devem ser corridos, porque o maior perigo é não arriscar nada.
Há pessoas que não correm nenhum risco, não fazem nada, não têm nada e não são nada.
Elas podem até evitar sofrimentos e desilusões, mas elas não conseguem nada, não sentem nada, não mudam, não crescem, não amam, não vivem.
Acorrentadas por suas atitudes, elas viram escravas, privam-se de sua liberdade.
Somente a pessoa que corre riscos é livre!
(Seneca)

  E tudo isso está permeado pelo que pensamos sobre cada um desses conceitos: o que pensamos do amor, da confiança, da tentativa, do choro, do riso.... Se pensamos que ao chorarmos seremos zombados, que amando poderemos perder e sofrer, que tentando poderemos fracassar e assim sermos tidos como fracos, que rindo estarão pensando que somos tolos...etc, estaremos correndo o grande risco de não correr riscos e nos tornarmos prisioneiros dos nossos pensamentos. Portanto, cuidado!! Nosso pensamento tanto pode nos aprisionar, como pode nos libertar para uma vida mais funcional. Faça sua escolha!
                                                                                                                              (Priscila Mendonça)